Dor crônica é qualquer dor que dure mais de três meses. Depois desse período, geralmente são desencadeados processos físicos e químicos que alteram a nossa percepção e a maneira como a interpretamos e lidamos com ela.
Esse é um conceito que se aplica nas de origem muscular, articular, abdominal, dor de cabeça e tumoral. Mas especificamente sobre as ortopédicas e na coluna, em que frequentemente se confundem com o conceito de dor intratável.
A dor intratável é aquela em que foram esgotadas todas as possibilidades de tratamento de cura ou melhora dos sintomas e resta apenas o tratamento paliativo para amenizar o sofrimento do paciente, sem enfrentar a doença em si.
Certamente você conhece alguém que, por problemas na coluna, por exemplo, não realiza atividades, como caminhar no parque, correr ou jogar bola, que passa a maior parte do tempo em casa sentado, com baixo nível de atividade física. E, ainda pior, que acredita que isso não tem jeito e que vai ter que ser assim para sempre.
Esse é o clássico ciclo da dor: limitação e receio que gera imobilismo e sedentarismo, o que piora a amplitude de movimentos e qualidade muscular e, por sua vez, origina mais dor.
A única saída desse turbilhão é possibilitar o aumento na quantidade e qualidade da atividade física.
Independente da idade, se a limitação for causada por problemas na coluna, essa pessoa precisa ser avaliada por um especialista intervencionista em dor.
Existem diversos tratamentos, como modalidades especiais de reabilitação e fortalecimento muscular, focadas nas limitações individuais, reeducação postural direcionada, treinamento de desempenho, além de procedimentos para alívio das dores, como infiltrações, discectomias e descompressões percutâneas, além de Rizotomias Facetárias que podem ser realizados rapidamente com recuperação em poucos dias.
⚕ Dr. Carlos Marcelo de Barros - CRM/MG 39.448
Anestesiologia RQE 16.085 / Área de atuação em Dor RQE 42.108 / Medicina Paliativa RQE 47.014
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