Os distúrbios do sono estão presentes de 67% a 88% de todos os casos de dor crônica. Entre os mais comuns estão a insônia, a síndrome das pernas inquietas, a hipersonia e a apneia do sono.
A falta de descanso eficiente pode piorar a dor por pressionar o sistema nervoso, algo que potencializa os sinais dolorosos para o cérebro.
Diferentes maneiras pelas quais a dor afeta a qualidade do sono:
- Insônia: geralmente essas pessoas têm problemas para adormecer ou permanecer dormindo e ocasionalmente as duas situações. Algumas causas comuns de insônia em pacientes com dor são: dor, ansiedade, dormir durante o dia e regular a temperatura corporal.
- Síndrome da perna inquieta: distúrbio neurológico que desperta o desejo incontrolável e irresistível de mover as pernas, o que torna muito difícil ficar confortável o suficiente para adormecer.
Em pacientes que sofrem de dores crônicas costuma estar associada à sensibilização central. Esta é uma condição do sistema nervoso frequentemente relacionada ao desenvolvimento e manutenção da dor crônica.
- Hipersonia: para pacientes que sentem dor crônica não é incomum sentir hipersonia, uma condição em que o paciente dorme muito. Normalmente, isso é causado por certos medicamentos ou depressão. Resultado do quanto a dor pode ser debilitante e interferir na qualidade de vida de uma pessoa, limitar sua capacidade de viver de forma independente ou impedi-la de realizar as atividades que sente prazer.
- Apneia do sono: um distúrbio que faz com que as pessoas parem de respirar temporariamente enquanto dormem. Fortemente associada a ronco, excesso de peso, diabetes tipo II ou doença cardíaca.
⚕ Dr. Carlos Marcelo de Barros - CRM/MG 39.448
Anestesiologia RQE 16.085 / Área de atuação em Dor RQE 42.108 / Medicina Paliativa RQE 47.014
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